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  • Foto do escritorDiogo Dutra

O FutureAgro agora em números

Uma das lições mais importantes que alguém que queria desenvolver um trabalho de inovação no agro precisa ter em mente é que esse mercado se constrói pela experiência prática. É impossível separar as escolhas de produto/negócio do tato com a operação do campo. Como já foi abordado no nosso artigo Agtechs e Crescimento Acelerado, a todo momento surgem “soluções inovadoras” que não atendem de fato as dores do profissional do campo e contribuem para uma reputação ruim para a iniciativa tecnológica neste cenário. Por isso, é imprescindível para o sucesso de uma agritech um contato ativo com esse espaço, desenvolvendo a sensibilidade para entender os gaps e entregar soluções que resolvam o problema e sejam mais eficientes, que representem uma evolução real.


A Cromai se desenvolveu com base nessa filosofia e temos traçado um caminho de muitas conquistas até aqui. É sempre um momento especial colocar as nossas soluções em prática no campo e observar o impacto que elas proporcionam.


Os últimos meses têm sido fundamentais para a nossa solução em cana de açúcar, no combate de plantas daninhas. Atualmente estamos presentes em 6 usinas, operando e colhendo feedbacks dos nossos clientes. Para nós, esse é um momento crucial. É aqui que colocamos em prática todo o nosso trabalho de entregar ao profissional do campo a solução para as suas dores. É extremamente gratificante colher feedbacks positivos e reforçar a nossa certeza de que é sim possível propor um agro mais moderno e sustentável a partir da visão computacional. Neste artigo, detalharemos dois cases de sucesso, sem abrir os clientes, apresentando números, feedbacks e expondo os impactos expressivos que a nossa solução vem oferecendo.


De setembro de 2020 a março deste ano, estivemos em campo implementando nossa tecnologia no controle de daninhas em uma de nossas usinas clientes: uma operação que envolveu 10 profissionais, sendo 6 da Cromai, com o objetivo de validar a precisão da nossa ferramenta e realizar o cálculo da economia de defensivos. Neste case, a área enviada para diagnóstico foi de 1.611 ha, da qual foi processado um mapa de infestação de 817 ha, aplicável ao maquinário da usina, que realizou a pulverização da área em 4 operações localizadas utilizando o pulverizador (pv). Além da agilidade na operação, os dados fornecidos pela nossa tecnologia teve um impacto expressivo na redução de gastos com defensivos, onde foi gerada uma economia total de 87,45% em um total de 817 ha diagnosticados e aplicados somados de diferentes áreas, representando R$53.463,80 de economia total e R$850.532,20 de economia em 13 mil hectares (nesse caso estimado a partir do valor de economia nos 817 ha).


O mais impressionante é que os números da economia foram mensurados e compartilhados pelo cliente. Não se trata de uma estimativa da Cromai. São números reais da operação. E o mais impressionante é olhar que a nossa solução consegue economizar cerca de R$65,00/ha mantendo a eficiência do manejo. Que é um valor incrível em termos operacionais.



Um segundo case de sucesso recente aconteceu no mesmo período. Dessa vez, trabalhamos com uma área de 3112,67 ha, que gerou um total de 987,58 ha diagnosticados e aplicados em uma unidade e 68,19% de economia total, equivalente a R$81.969,04 em redução de gastos com defensivos agrícolas. Nesse caso, a economia ficou em R$83,00/ha. Ainda maior do que o case anterior.



Em uma conversa com um dos gerentes agrícolas de uma das usinas com a qual estamos trabalhando, perguntamos o motivo deles estarem investindo em uma tecnologia que permite a digitalização do manejo. De acordo com o profissional, é sobre “a capacidade de direcionar o herbicida para a daninha correta, sem estar "perdendo calda". Também há uma redução de custos em herbicidas em operação a partir da digitalização do manejo. Aplicando isso em campo temos uma economia bem expressiva”. Também perguntamos sobre como a Cromai tem impactado nos últimos resultados da usina, segundo ele “Esta sendo muito positiva devido as imagens que mostram a cultura em que estamos fazendo o combate. No caso, estamos trabalhando com folhas redondas (mamona, mucuna, corda-de-viola), onde a Cromai está nos ajudando muito para encontrar estas plantas. Antes tínhamos que fazer uma aplicação total, hoje podemos fazer uma catação direcionada que gera um impacto direto na economia de operação e insumos”.



Observando os números somados aos feedbacks recebidos, é possível enxergar um horizonte muito positivo na relação do cenário agrícola com a digitalização do manejo. É notável uma expressiva mudança de paradigma no olhar das áreas de tratos para esse tipo de solução, que agora entendem como fundamental um movimento de adaptação rumo a essas tecnologias. Em uma conversa com o Coordenador de Tratos Culturais de uma outra usina, escutamos a seguinte frase “Acredito que todas as usinas tendem a ir em sentido a digitalização do manejo e, aquelas que se adaptarem mais rápido, terão respostas mais rápidas e resultados melhores.”. Enquanto agtech, entendemos que estamos construindo pontes entre esse profissionais que buscam um agro mais moderno e sustentável, e, acima de tudo, com mais eficiência e economia.


Continuamos trabalhando para realizar o futuro do manejo agrícola. Seguimos em frente!


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